A indústria dos videogames já nos proporcionou experiências memoráveis e títulos icônicos, mas nem tudo são flores. Alguns jogos acabam sendo lembrados não por sua qualidade, mas por serem verdadeiras decepções. Baseado nas notas do Metacritic, reunimos os 10 piores jogos de todos os tempos. Vamos entender mais a fundo o motivo de cada um ser considerado um dos piores jogos ja feitos.
Big Rigs: Over the Road Racing (0.8/10)
- Desenvolvedora: Stellar Stone
- Ano de Lançamento: 2003
- Motivo: Este jogo de corrida ficou famoso pelos seus incontáveis bugs. Os veículos atravessam obstáculos como se fossem fantasmas, as pistas não possuem colisão e a IA dos oponentes simplesmente não funciona – eles nem chegam a se mover. O jogo foi considerado praticamente injogável e virou um símbolo de como não lançar um produto inacabado no mercado.
Family Party: 30 Great Games Obstacle Arcade (1.1/10)
- Desenvolvedora: D3 Publisher
- Ano de Lançamento: 2012
- Motivo: Uma coleção de minijogos lançada para o Wii U que prometia diversão para toda a família, mas entregou exatamente o oposto. Os controles eram extremamente confusos e imprecisos, o que tornava tarefas simples em desafios frustrantes. A jogabilidade repetitiva e o design preguiçoso transformaram a experiência em algo quase insuportável.
Ride to Hell: Retribution (1.3/10)
- Desenvolvedora: Eutechnyx
- Ano de Lançamento: 2013
- Motivo: Considerado um dos piores jogos de ação já feitos, Ride to Hell: Retribution apresenta uma narrativa incoerente, cenas mal editadas e uma jogabilidade repleta de bugs. Os gráficos antiquados e o áudio desleixado só pioram a situação. É difícil imaginar como este título passou pelos testes de qualidade antes de ser lançado.
Rambo: The Video Game (2.3/10)
- Desenvolvedora: Teyon
- Ano de Lançamento: 2014
- Motivo: Como adaptar uma franquia de filmes tão icônica e transformá-la em um desastre? Rambo: The Video Game responde a essa pergunta. O jogo consistia em fases extremamente repetitivas, com gráficos ultrapassados e cenas retiradas diretamente dos filmes, mas mal integradas ao enredo. Faltou criatividade e cuidado na execução.
FlatOut 3: Chaos & Destruction (2.3/10)
- Desenvolvedora: Team6 Game Studios
- Ano de Lançamento: 2011
- Motivo: A franquia FlatOut era conhecida por sua ação caótica e corridas emocionantes, mas este terceiro título foi uma decepção total. A física dos veículos era absurda, com movimentos pouco realistas, enquanto os gráficos eram inferiores aos padrões da época. Muitos fãs se sentiram traídos pelo descaso evidente com o legado da série.
Fighter Within (2.3/10)
- Desenvolvedora: Daoka
- Ano de Lançamento: 2013
- Motivo: Exclusivo para o Xbox One, Fighter Within tentava usar o Kinect para criar uma experiência de luta mais imersiva, mas falhou miseravelmente. Os controles eram extremamente imprecisos, o que tornava as partidas frustrantes. Em vez de oferecer diversão, o jogo causava irritação nos jogadores e rapidamente foi esquecido.
Alone in the Dark: Illumination (1.9/10)
- Desenvolvedora: Pure FPS
- Ano de Lançamento: 2015
- Motivo: Alone in the Dark é uma das franquias mais influentes do gênero de terror, mas este reboot foi uma grande decepção. O jogo era repleto de bugs, com uma jogabilidade genérica e falta de elementos que realmente causassem tensão. Para os fãs da série original, Illumination foi um golpe doloroso.
Umbrella Corps (3.8/10)
- Desenvolvedora: Capcom
- Ano de Lançamento: 2016
- Motivo: Um spin-off da franquia Resident Evil que tentou trazer uma experiência multiplayer competitiva, mas falhou em quase todos os aspectos. Os mapas eram mal projetados, os controles eram confusos e a experiência geral era enfadonha. Umbrella Corps foi uma mancha no histórico da Capcom.
Tony Hawk’s Pro Skater 5 (3.2/10)
- Desenvolvedora: Robomodo
- Ano de Lançamento: 2015
- Motivo: Depois de anos sem um novo título, os fãs esperavam ansiosamente por Tony Hawk’s Pro Skater 5, mas o resultado foi um desastre. O jogo foi lançado com inúmeros bugs, física ruim e gráficos ultrapassados, além de uma jogabilidade que parecia um retrocesso em relação aos títulos anteriores. O jogo rapidamente se tornou motivo de piada na comunidade gamer.
Sonic Boom: Rise of Lyric (3.2/10)
- Desenvolvedora: Big Red Button
- Ano de Lançamento: 2014
- Motivo: Este jogo foi uma tentativa de reinventar a franquia Sonic, mas o resultado foi desastroso. O título apresentava quedas de desempenho, bugs em abundância e uma jogabilidade sem graça. Para os fãs do Sonic, foi um lembrete doloroso de que nem todas as mudanças são bem-vindas.
Esses jogos são um exemplo de como erros de desenvolvimento, falta de polimento e pressa para lançar produtos podem impactar negativamente a experiência dos jogadores. Apesar de serem lembrados como fracassos, eles também servem de lição para que a indústria evite repetir os mesmos erros no futuro. Cada um desses títulos deixou uma marca ainda que negativa na história dos videogames.
