Os jogos de terror conquistaram um espaço especial no coração dos jogadores, proporcionando experiências que vão do medo imediato causado por sustos inesperados até o desconforto profundo de uma narrativa perturbadora. Alguns se baseiam em jump scares e perseguições frenéticas, enquanto outros exploram o horror psicológico para mexer com a mente do jogador.
Nesta lista, reunimos os 10 melhores jogos de terror, abordando diferentes estilos para agradar desde os fãs do horror visceral até aqueles que preferem um terror mais sutil e perturbador.
Resident Evil 7: Biohazard (2017)

A renomada franquia Resident Evil, que ao longo dos anos se consolidou como uma referência no survival horror, deu um retorno triunfante às suas origens com o sétimo título da série.
Em Resident Evil 7: Biohazard, a experiência imersiva é intensificada pela mudança para uma perspectiva em primeira pessoa, fazendo com que o jogador sinta cada detalhe do ambiente claustrofóbico. Você assume o papel de Ethan Winters, um homem comum que se vê envolvido em uma situação aterrorizante ao ter que enfrentar a família Baker, conhecida por seus segredos macabros e comportamentos sádicos. Cada corredor da casa decadente revela horrores ocultos e uma narrativa densa que se desenrola aos poucos, mantendo o suspense e a tensão do início ao fim. Este título se destaca por renovar o gênero, combinando elementos clássicos de horror com inovações modernas que criam uma atmosfera verdadeiramente opressiva e inesquecível.
Silent Hill 2 (2001)

Silent Hill 2 é amplamente considerado um dos maiores exemplos de horror psicológico já vistos nos videogames.
A história acompanha James Sunderland, um homem atormentado que recebe uma misteriosa carta de sua esposa falecida, chamando-o para a enigmática e enevoada cidade de Silent Hill. Ao adentrar essa cidade, o jogador se vê imerso em um ambiente que parece refletir os tormentos internos e a culpa do protagonista, onde cada esquina esconde uma nova faceta do sofrimento e da desesperança. Os monstros, especialmente o icônico Pyramid Head, simbolizam as dores e as memórias reprimidas de James, transformando cada encontro em uma experiência de confronto com o próprio subconsciente. Silent Hill 2 não é apenas um jogo de sustos, mas um mergulho profundo em temas como culpa, depressão e perda, que fazem dele um clássico atemporal e uma obra-prima no gênero do terror.
Outlast (2013)

Em Outlast, o jogador é lançado em uma experiência de terror intensa e imersiva, onde a sobrevivência depende unicamente da habilidade de se esconder e fugir.
Assumindo o papel de um jornalista investigativo, você se encontra preso em um antigo manicômio, repleto de horrores indescritíveis e segredos perturbadores. Diferente de outros jogos do gênero, Outlast não oferece nenhuma chance de combate – a única saída é evitar o confronto e recorrer à astúcia para escapar. Essa mecânica gera uma sensação de impotência constante, intensificando os momentos de tensão e os jump scares inesperados que surgem a cada esquina. O ambiente sombrio e os sons inquietantes colaboram para criar uma atmosfera de terror quase insuportável, fazendo deste título uma das experiências mais assustadoras já oferecidas aos fãs do gênero.
Outlast 2 (2017)

Dando continuidade ao sucesso do seu antecessor, Outlast 2 expande os horizontes do terror, mergulhando o jogador em uma trama ainda mais intensa e perturbadora.
Desta vez, você se encontra em meio a uma comunidade religiosa fanática, onde se misturam cultos, rituais macabros e segredos que desafiam a própria sanidade. Os ambientes variam entre cenários abertos, que oferecem uma sensação temporária de liberdade, e corredores claustrofóbicos que rapidamente fazem com que o medo e a tensão retornem com força total. Outlast 2 explora de forma magistral o terror psicológico, levando o jogador a questionar não apenas o que está à sua frente, mas também sua própria percepção da realidade. Essa mistura de elementos faz com que cada instante se torne uma verdadeira prova de nervos, onde a vulnerabilidade do personagem é explorada até os limites.
Amnesia: The Dark Descent (2010)

Amnesia: The Dark Descent se destaca como um dos pioneiros do terror em primeira pessoa, marcando um antes e depois na forma de se abordar o medo nos videogames.
Você assume o papel de um protagonista que sofre de amnésia, perdido em um castelo sombrio repleto de segredos e criaturas aterrorizantes. A jornada para reconstruir a própria história se transforma em um desafio de sobrevivência, onde o medo e a escuridão parecem ganhar vida a cada instante. Um dos elementos inovadores do jogo é a mecânica da sanidade: conforme o personagem é exposto a cenas perturbadoras e ambientes opressores, sua percepção vai se alterando, distorcendo a visão e influenciando a jogabilidade. Essa abordagem cria uma experiência única, onde o terror psicológico se mistura com o ambiente gótico do castelo, fazendo com que cada momento se sinta carregado de suspense e terror.
Fatal Frame II: Crimson Butterfly (2003)

Com uma proposta completamente diferente dos tradicionais jogos de terror, Fatal Frame II: Crimson Butterfly mergulha profundamente na cultura japonesa de fantasmas e maldições.
Neste título, você assume o papel de uma jovem que se vê obrigada a enfrentar entidades sobrenaturais utilizando uma câmera especial, a famosa Câmera Obscura. Diferente de armas convencionais, essa ferramenta permite capturar e, em certo sentido, neutralizar os espíritos hostis que assombram o cenário. A atmosfera densa, combinada com o uso estratégico da câmera, proporciona uma experiência de terror única e imersiva, onde cada clique pode revelar uma presença inquietante ou uma memória perturbadora. Fatal Frame II não só desafia os limites do medo, mas também oferece uma narrativa rica em simbolismos e elementos culturais, tornando-o um dos títulos mais memoráveis do gênero.
The Evil Within (2014)

Criado pelo lendário Shinji Mikami, o diretor por trás da franquia Resident Evil, The Evil Within mistura com maestria elementos de horror psicológico com ação e sobrevivência.
O jogo nos leva a um mundo distorcido, onde a realidade se confunde com pesadelos, e criaturas grotescas emergem para testar a coragem e a astúcia do jogador. Cada ambiente é cuidadosamente construído para transmitir uma sensação de desespero e inquietação, enquanto desafios e inimigos inesperados garantem que o suspense esteja presente a cada momento. A atmosfera surreal e os visuais perturbadores colaboram para criar uma experiência imersiva, onde o horror não se limita apenas aos sustos visuais, mas também se infiltra na narrativa e na ambientação, desafiando constantemente a sanidade do protagonista.
Alien: Isolation (2014)

Inspirado na icônica franquia cinematográfica “Alien”, Alien: Isolation é um verdadeiro teste de nervos e estratégia para os fãs do terror no espaço.
Você assume o papel de Amanda Ripley, filha da lendária Ellen Ripley, e se vê em uma estação espacial onde um implacável Xenomorfo persegue implacavelmente cada movimento. O que diferencia este jogo é a inteligência artificial avançada do Alien, que aprende com as ações do jogador e adapta seus comportamentos, transformando cada encontro em uma experiência única e imprevisível. A tensão é constante, reforçada por uma ambientação claustrofóbica e sons inquietantes, que fazem com que cada sala e corredor pareçam esconder perigos iminentes. Alien: Isolation consegue, assim, capturar a essência do terror cinematográfico, transportando o jogador para um universo onde o medo é tão real quanto o espaço que o cerca.
Dead Space (2008)

Dead Space é um marco no gênero de horror de sobrevivência ambientado em um cenário inusitado: o espaço sideral.
Neste jogo, você controla Isaac Clarke, um engenheiro que se encontra em meio a uma situação caótica a bordo de uma nave infestada por criaturas grotescas conhecidas como Necromorfos. Cada passo dado nos corredores estreitos e escuros da nave é acompanhado por um design de som meticuloso, que amplifica a sensação de isolamento e desespero. A ambientação claustrofóbica, combinada com visuais impactantes e uma narrativa cheia de reviravoltas, faz de Dead Space uma experiência inesquecível para os fãs de ficção científica e terror. O jogo não só redefine o conceito de horror no espaço, mas também desafia o jogador a enfrentar medos primordiais em um ambiente onde a esperança parece ter sido extinta.
Layers of Fear (2016)

Layers of Fear é uma imersão profunda no universo do horror psicológico, onde a linha entre a realidade e a loucura se torna tênue e instável.
Neste título, você se coloca na pele de um artista perturbado, cujo desejo obsessivo de criar sua obra-prima o leva a explorar uma mansão repleta de alucinações e mudanças surreais. Cada sala, cada objeto e cada som compõem um ambiente carregado de simbolismos e mistérios, fazendo com que o jogador questione constantemente sua percepção da realidade. A narrativa, que se desenrola de maneira não linear, convida o jogador a desvendar os segredos obscuros do passado do protagonista, enquanto a própria mansão parece ter vida e intenções próprias. Layers of Fear consegue, com maestria, transformar o ato de explorar em uma jornada emocional e perturbadora, onde cada passo é marcado pela tensão crescente e pelo medo do desconhecido.
Cada jogo desta lista oferece uma abordagem única e inesquecível ao terror, seja através de sustos repentinos e cenas de ação intensa, de criaturas grotescas e inimigos implacáveis, ou de narrativas que exploram as profundezas do terror psicológico. Esses títulos não apenas desafiam os limites do medo, mas também demonstram como o gênero pode evoluir e se reinventar, proporcionando experiências que ficam gravadas na memória dos jogadores.
Agora, queremos saber: qual foi o jogo de terror mais assustador que você já jogou? Deixe seu comentário e compartilhe suas experiências, para que possamos juntos explorar as diversas facetas do medo e do suspense no universo dos videogames.